Nosso trabalho consiste muitas vezes no silêncio e discrição. Na orientação, na decisão que já não se pode voltar atrás, na certeza muitas vezes incertas, nas palavras duras que se faziam necessárias as nossas paróquias.
A convivência desgasta, maltrata, faz enxergarmos o outro e o movimento com olhos mais rentes ao que elas são, e isso frustra espiritualmente. Desgasta fisicamente, e nos dá o desejo de retornar ao píer algumas vezes. Mas, estávamos lá, os 7 por 1 os 8 formando um só e formando o cálculo que não conhecíamos, afinal fomos ensinados que a soma da perfeição era 7 e hoje tornou-se 8 para a gente.
Ao olhar nossas vidas constatamos assim como na música: "O MAR é Deus e o BARCO sou Eu". Percebemos que mesmo "INSISTINDO em perseguir nossos desejos e FAZER TUDO DO NOSSO JEITO" nos perdemos de Cristo e sua vontade, então RECOMEÇAMOS muitas vezes nessa missão. Não foi NOSSO desejo querer tomar lugar de Deus e FAZER nossas vontades.
Chegando ao finalzinho (dessa) missão só nos resta cantar na certeza de que Deus fará assim como fez em todos os mementos desse ano: "GUIA-ME SENHOR PRA ONDE LHE APROUVER, CALO MEU QUERER PRA OUVIR O QUE DEUS QUER.... BARCO A VELA SOLTO PELO MAR, VOU PARA ONDE O VENTO DO SENHOR LEVAR..."
E esse vento soprará inacreditalvelmente para o píer em que saímos sozinhos para encontrar os desconhecidos que amaríamos e chamaríamos de amigos... voltaremos para a nossa paróquia.