segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Luto, choro preso, amor.



Experimentei esses dias  dor da perda e despedida. Experimentei a perplexidade e fui cético. Não conseguia acreditar na sua partida. Experimentei a sensação do choro preso, por mais sentido que estivesse o ceticismo o segurava o choro, como a cela de uma prisão prende o condenado. Por alguns momentos corri e busquei lugares longe, corri porque não queria que me vissem chorando, que me enxergassem na fraqueza, eu naquele momento deveria ser forte! Enxerguei Deus onde não imaginava nunca enxergar, senti Deus em pessoas que nunca vi na vida. O choro por vezes trancados pelo ceticismo, pela fortaleza e pela vergonha, ficou livre quando me vi no meu quarto, sozinho vendo uma foto nossa e lembrando de como fui feliz em ter te conhecido. Chorei, por que sentia a dor da perda, de alguém que não precisou de 10 anos pra ser especial, que precisou de alguns segundos pra me deixar envergonhado em dizer não a um convite. Há quase três anos atrás, entrei na vida da Gabi, entrei na vida da Nathy, entrei na sua vida Dona Márcia, - DONA MÁRCIA ME FAZ ME SENTIR MAIS VELHA, ME CHAME DE MÁRCIA! E eu tratei logo de procurar outro apelido carinhoso, chamei de Sogrita, e acho que gostamos, assim ficou. Quando o namoro acabou, acrescentei o ex-sogrita que não colou muito. Sabe de uma coisa? Será sogrita, com Gabriela, sem Gabriela, foi um encontro de almas, de amor, você me acolheu como filho e eu acolhi você como mãe. Você é especial demais, receba meu amor e carinho eternamente.

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