segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Trabalho em equipe...

Trabalhar em equipe requer de nós um esforço grandioso. Compreender que caminhar sozinho já não pode ser mais uma escolha e passa a ser uma decisão pelo bem comum. Se engana quem pensa que divergir, significa desunião. Precisamos compreender que a cooperação de um trabalho, é importante para nosso crescimento profissional e espiritual.
Recordo aqui da passagem bíblica, onde Jesus convida (convoca) seus discípulos. Muitos daqueles homens nem se conheciam e a partir do convite do Salvador, dividiram a missão de serem propagadores do Reino de Deus. E acredito que não tenha sido fácil pra eles, assim como muitas vezes não é pra gente.
Trabalho em equipe, precisa sempre se reajustar: no horário de uma reunião, no silêncio de uma provocação, na sinceridade das palavras e no exercício principal do cristão, o perdão. Trabalhar em equipe, é ruim, para quem está acostumado a caminhar sozinho, uma dica que podemos dar é paciência jovem! É difícil mudar o que estamos habituados a fazer e ser.
Não se pode dar continuidade à missão, com raiva do irmão. Seja por um motivo grandioso ou até mesmo pelo mais bobo que seja. Não custa nada, olhar o outro com um olhar mais misericordioso. Faço aqui um paralelo, com a figura maternal de nossa Senhora, mãe amorosa e segura nos desejos de Deus, que nos enxerga como crianças que necessitam de um afago. Sejamos então, um pouco de Maria para nossos parceiros de missão.
A divisão - amizade e dirigência, precisa acontecer. Lembrem-se que uma amizade pode durar uma eternidade, e a missão como dirigentes paroquiais tem prazo de validade. Cabe a nós decidirmos o que é mais importante.
"Mais vale um cirineu que nos ajuda a carregar a nossa Cruz, que um soldado que te chicoteia!"
É bom que tenhamos opinião formada, questionamentos a fazer. Mas, que não esqueçamos o respeito e a obediência à hierarquia na qual somos obrigados a viver, CRISTO É O CENTRO, A AUTORIDADE MAIOR E ETERNA, as outras hora ou outra passarão. Escutar o outro, não deveria ser um tormento para nós. Reavalie, mude, conserte, se desculpe, não podemos sair de uma reunião, com assuntos a serem tratados. Com medo da opinião dada ser vazada, e com o sentimento frustrante de voto vencido. Haverão momentos em que nossa opinião não será aceita, que ficaremos tristes por não nos ouvirem e acatarem nossa sugestão, mas, é preciso entender que a idéia do outro,  deve se tornar a minha, quando decidido por sua maioria ou até mesmo pela autonomia da sua função.
A certeza de que somos humanos e erramos, deve ser fonte de graça e aprofundamento espiritual. É assumindo nossos erros e deficiências que encontramos conforto nos braços de Deus.
Alguém um dia vai ter que ceder pelo bem comum e pela preservação da amizade. Volto a dizer que mais vale ter um amigo Cirineu, que um soldado.
Estamos presos uns aos outros administrativamente ou missionariamente. Precisamos encontrar um JEITO de trabalhar.
"É Preciso que eu suporte três ou quatro larvas, se quiser conhecer as borboletas"
Perder aqui, pra ganhar mais na frente.

Paz e bem!

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