O sentimento já é
de despedida e dever cumprido. Falta pouco para partilhar com Deus as mudanças
que sofri durante esse ano. Aprendi muito, mais nada muito surpreendente,
magnífico no sentido de celestial ao ponto de não ser palpável. Aprendi a
esperar, silenciar, ouvir, amar quem eu nunca vi. Aprendizagem essa que me fez
refletir minha inteligência emocional. Eu chorei com os problemas que se
apresentaram, chorei no silêncio da madrugada voltando das reuniões. Chorei
tomando banho e pensando no que nos disseram em reunião, quando nos
interpretaram mal. Eu chorei, mas, nunca esmoreci.
Nunca Deus ficou
tão perto de mim e eu o senti tão longe. Nunca eu pude imaginar o quanto eu
ganharia nesse ano. Deus sabe das minhas maiores dificuldades, dos motivos dos
meus choros que eram combustíveis para continuar. Deus sabe o quanto eu me
doei, o quanto eu quis caminhar até o final. Das cobranças familiares, das
cobranças dos amigos, das cobranças que eu fiz a mim mesmo. Deus sabe o quanto
de mim eu tive que abrir mão, para ser um bom cristão e consecutivamente bom
nessa missão.
Deparei-me com
pessoas que me fizeram ter orgulho de ser do EJC. Mas, tiveram outras que
tiraram de mim a alegria em servir. Tudo isso numa montanha russa de emoções...
Foi um ano louco. Faltam pouco mais de 2 meses para acabar e os presentes que
ganhei foram pessoas e não o reconhecimento delas.
O maior presente que eu recebi foi de Deus, porque quando eu
quis fugir e desistir ele mesmo não precisando de mim, se fez precisar
estampando na minha cara a frase que é um convite a viver mais um 4 dia... EU PRECISO DE VOCÊ!
Dedico esta reflexão ao meu irmão, amigo e parceiro Pedro, minha prima Marta Juliana, minha melhor amiga Iza e ao meu porto seguro minha mãezinha, titia, mãeIa.
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