Pairamos por aí como se o horizonte tivesse fim e fosse palpável. Que loucos nós somos, imaginar que podemos ir tão longe ao ponto de tocar o intocável. Sonhador, gritaram eles com o intuito de me fazer desistir da missão de ser feliz.
Fugimos, eu e meu racional, querendo entender o que estava acontecendo, e de tanto bater a cabeça, não entendíamos. Foram as latas que carreguei na cabeça, cheias de água, de expectativas e certeza, urrava seu pensamento. Pobre ilusão, garotão já cheio de confusões, sua enxaqueca era tão comum, quanto estar só.
Esqueci as palavras que fizeram nascer a canção, que resignificou a minha vida. De alguma forma fora entendido, que meu coração batia numa frequência diferente, quando você estava por perto. Pensarão eles, que eu escrevo apaixonado, pois nas entre linhas tem amor. Bobões, a razão e o porquê de escrever, é um sentimento egoísta e já esquecido por alguns... Eu não o inventei meu bem, ele já existia!
Talvez você não o conheça, em meio ao amor (próprio), descubro a indelicadeza de não tê-lo sobrando para ofertar a mim, daqui a alguns anos.
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