Na busca incessante por alguém o vazio que encontrou era do
outro ou seu? Fico pensando que minha burrice maior, é não perceber que eu não
consigo preencher os vazios de ninguém, porque por definitivo eu não tapei nem
os meus ainda.
Uma hora ou outra ao conhecer as pessoas você entende que
nem tudo que elas diziam que eram, elas são. E isso se aplica a mim também. O
quanto eu me mostro e me revelo? O quanto conhecem de mim? O quanto eu digo que
me sinto confortável em falar? Todo mundo trabalha com a matemática básica
quando se trata de pessoas e relacionamentos. 2+2 são 4 e isso não mudará!
Vivemos um jogo de esconde-esconde, corremos atrás dos
outros, quando no final só queremos nos encontrar. O que me deixa triste é
saber que algumas pessoas, terão a vida inteira e mesmo assim nem chegarão
perto de se encontrarem como deveriam.
Rodeados de perguntas e questionamentos, respondo
interiormente as dúvidas mais cruéis dos outros, como se isso me fizesse
proteger de quem não é meu algoz... Ah, os vazios, eles são mais comuns do que
imaginamos, é uma aventura da vida, o que nos preenche acaba e precisamos repor,
alguns esperam que reponham por eles, outros vão lá na cara e coragem e faz por
si o que sabe que ninguém faria.
A inconstância das pessoas não deveria ser um problema a ser
considerado, você simplesmente saí da vida delas, você simplesmente se encontra
ou encontra outra pessoa que preencha seu vazio. O que fulano falou que você disse,
é só o que fulano falou. O que você disse, tá escrito claramente ou talvez nas entrelinhas
escritas por mim, escritor de vidas e situações. Contador de histórias e
aspirante a ex bbb.
Com carinho, Ninho.
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